Tentei acessar minha conta do gmail acessando o site via www.gmail.com e recebi a seguinte mensagem:
Pesquisei sobre o assunto e descobri que uma pessoa havia registrado o nome “G-mail” e o dominio “gmail.de” na Alemanha. Tudo bem que o google não possa usar o dominio “gmail.de” uma vez que o domínio já está sendo usado.
Porém, o governo alemão também bloqueou acesso ao site internacional www.gmail.com. Qualquer computador conectado na rede alemã não conseguirá acessar o Gmail via o endereço tradicional. Sendo assim, o Google teve que mudar o nome de “G-mail” para “Google Mail” e prover um outro endereço “mail.google.com” para conseguir prover seus serviços de e-mail na Alemanha.(O nome e endereço do Google Mail já está disponível para diversos países).
Isso é mais um caso de governos/instituições tentando contralar a Internet. Isso é completamente banal, a rede surgiu da sociedade e principalmente dos “grupos hackers” que definiram seus protocolos.
Lawrence Lessing, professor da Standford Law University definiu que “the code is the law” nas redes, ou seja, que a única lei aplicavel na Internet é o código que a define. Código (Code) nesse caso, se refere aos programas, protocolos, como TCP, IP, que constituem a Internet.
Qual foi a solução no meu caso?
Simplesmente troquei o proxy da minha máquina para usar um Proxy da Suécia, ou seja, resolvi o problema e acessei o Gmail tradicional mesmo estando conectado na Internet alemã pois os meus requests HTTP foram encaminhados através da Suécia.
Isso é uma prova que “the code is the law” e só consegui obter sucesso pois os protocolos e programas que definem a internet me possibilitaram fazer isso.
Um outro exemplo, é o “freedom stick” utilizado na China. O “Freedom Stick” é um pen drive que possui um software que funciona como um embaralhador de IP para que o governo autoritário chinês não consiga rastrear o que os usuários estão transmitindo.
Fica notório que os esforços dos governos para tentarem controlar, monitorar, blindar a rede podem ser facilmente contornados pelos próprios protocolos que a define, afinal, o código é a lei.